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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Revetrie e a polêmica



Depois que publicamos que o vereador eleito por Monlevade Revetrie pode deixar a vereança indo para o governo de Simone, alguns internautas ficaram indignados. Aí fica a dúvida. É um pecado moral fazer isso? Estando na Prefeitura, com um cargo político, o vereador não estaria, da mesma forma, trabalhando pelo povo?

Antes de entrar neste assunto é preciso dizer que essa prática acontece no Brasil desde que política é política. Vamos ficar em dois exemplos. O primeiro governo Lula, do PT, muito elogiado sobretudo pela esquerda, começou com 10 ministros eleitos para cargos públicos. Sendo 7 deputados, 2 senadores e um prefeito. Os nomes são de pessoas conhecidas, alguns considerados super éticos, como Ciro Gomes, Marina Silva e Cristovan Buarque. Quando assumiram, deixaram sua moral de lado? Ou estavam apenas querendo trabalhar pelo povo que os elegeu? Outro exemplo nesta mesma época foi Henrique Meirelles. Ele era o único brasileiro que havia assumido um banco internacional. Deixou  função, concorreu e foi eleito por Goiás com votação recorde pelo PSDB e se tornou presidente do Banco Central e, portanto, ministro.

Outro exemplo aconteceu no governo Teófilo, do PSDB. Sinval foi para a Prefeitura como secretário e Fabrício Lopes também. Um figurou na lista dos mais votados para vereador, o outro foi eleito vice prefeito da cidade.

Se o governo Lula foi tão bom quanto dizem os petistas e o povo reelegeu Sinval e Fabrício, o que se pode concluir é que a população, em maioria, não considera pecado deixar seu cargo no Legislativo para atuar e trabalhar no Executivo. Eu prefiro me reservar sobre o assunto. Quem não deseja que Revetrie saia da Câmara para ir para a Prefeitura, talvez veja na figura dele uma esperança de um grande legislador. Ele terá seis meses se nada mudar na estratégia do governo para provar que essas pessoas estão certas, ou erradas.